Sais Minerais
Os sais minerais são elementos essenciais para a saúde, tendo a sua origem principal a partir do solo. Eles não são produzidos pelo nosso organismo sendo obtidos a partir da alimentação, principalmente pela ingesta de vegetais (verduras e legumes) e água.
Os vegetais captam os sais minerais por meio de suas raízes, diretamente do solo. A maioria dos minerais da dieta é obtida a partir das plantas ou, indiretamente, a partir de fontes animais.
Os sais minerais também estão presentes na água, mas variam em quantidades, dependendo de sua origem geográfica.
A quantidade e qualidade dos sais minerais provenientes dos vegetais e plantas também podem variar dependendo da região onde são cultivados, pois os minerais existentes no solo variam em concentração, dependendo da região analisada.
No ser humano os sais minerais participam das reações químicas existentes no organismo, sendo a sua ingesta fator de suma importância na manutenção da saúde.
Os principais sais minerais que fazem parte do metabolismo são: cálcio, cloro, cobre, cromo, flúor, iodo, ferro, magnésio, manganês, molibdênio, fósforo, potássio, selênio, sódio e zinco.
CÁLCIO - Atua na formação de tecidos como ossos e dentes, agindo também na coagulação do sangue e na contração muscular. Sua falta pode acarretar deformações ósseas quando na fase de crescimento, enfraquecimento dos ossos e dos dentes. No idoso, pode levar a Osteoporose e fraturas expontâneas.
CLORO – É o constituinte básico dos sucos gástricos e pancreáticos, atuando juntamente com as enzimas digestivas na quebra de alimentos. Não é conhecida a sua carência, uma vez que está presente em quase todos os vegetais.
COBRE - Age como um cofator na formação da hemoglobina.
CROMO – Este metal possui sua função no organismo ainda não bem estudada. Aceita-se que o cromo participe do metabolismo dos lipídios e dos hidratos de carbonos, assim como em outras funções biológicas. Sua carência nos seres humanos pode causar ansiedade, fadiga e problemas de crescimento
FLÚOR – Atuando na boa formação dos ossos e dentes, previne também a dilatação das veias, cálculos da vesícula e paralisia. A necessidade de flúor é muito pequena. Sua suplementação pode ser recomendado apenas para gestantes e para crianças durante a formação da segunda dentição.
IODO – O iodo atua diretamente no funcionamento da glândula tireóide; atua ainda ativando o funcionamento cerebral e permitindo que os músculos armazenem oxigênio. Sua falta acarreta disfunção tireoidiana como bócio, bem como acarreta o mau funcionamento da glândula Tireóide, causando a obesidade.
FERRO – Indispensável na formação do sangue, atua como transportador do oxigênio para todo o organismo. Sua falta leva à anemia descrita como ferropriva.
MAGNÉSIO – Atuando na formação dos tecidos, ossos e dentes juntamente com o cálcio, age também nos processos de controle da excitabilidade neuromuscular.
MANGANÊS – Importante para o crescimento, intervém no aproveitamento do cálcio, fósforo e vitamina B1 pelo organismo. MOLIBDÊNIO – É um metal de transição. Atua como cofator de algumas enzimas como a xantina oxidase, aldeído oxidase e nitro redutase. Sua deficiência é bastante rara.
FÓSFORO – Atua na formação de ossos e dentes, sendo indispensável para o sistema nervoso e o sistema muscular. Junto com o cálcio e a vitamina D, atua no combate à má absorção de cálcio, prevenindo raquitismo. Sua deficiência aumenta a probabilidade de ocorrência de fraturas; alterações nervosas e má calcificação da criança (raquitismo).
POTÁSSIO – Atuando conjuntamente com o sódio, regulariza o sistema hidro-eletrolítico. Atua de modo importante no sistema de repolarização muscular e nervosa.
SELÊNIO – Age na formação dos vasos e artérias e é responsável pela sua elasticidade. Atua também na formação da pele, das membranas, das unhas e dos cabelos. Combate as doenças da pele retardando o seu envelhecimento.
SÓDIO – Atua de maneira importante no sistema de polarização e repolarização celular, bem como no estado de hidratação do organismo.
ZINCO – Atua no controle cerebral e muscular, participa do metabolismo das proteínas e carboidratos.
Quando, por algum motivo, a ingesta alimentar é pobre em legumes e verduras, se torna necessário a reposição dos mesmos por meio de produtos específicos.
Veja na tabela abaixo as quantidades de minerais recomendadas pela ANVISA em suas RDIs (recomendações Diárias de Ingesta)
Nutriente | Unidade | Valor |
Proteína | g | 50 |
Vitamina A | micrograma RE | 60 |
Vitamina D | micrograma | 5 |
Vitamina C | mg | 45 |
Vitamina E | mg | 10 |
Tiamina | mg | 1,2 |
Riboflavina | mg | 1,3 |
Niacina | mg | 16 |
Vitamina B6 | mg | 1,3 |
Ácido fólico | micrograma | 240 |
Vitamina B12 | micrograma | 2,4 |
Biotina | micrograma | 30 |
Ácido Pantotênico | mg | 5 |
Vitamina K | micrograma | 65 |
Colina | mg | 550 |
Cálcio | mg | 1000 |
Ferro | mg | 14 |
Magnésio | mg | 260 |
Zinco | mg | 7 |
Iodo | micrograma | 130 |
Fósforo | mg | 700 |
Flúor | mg | 4 |
Cobre | micrograma | 900 |
Selênio | micrograma | 34 |
Molibdênio | micrograma | 45 |
Cromo | micrograma | 35 |
Manganês | mg | 2,3 |